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domingo, 11 de outubro de 2015

Borboletas raras.

Lindas, elegantes e encantadoras… quem não gosta de ter o seu jardim povoado por coloridas borboletas? Todos! Mas estas borboletas não são para todos – são raras, algumas estão mesmo em vias de extinção, e deslumbrar qualquer uma das borboletas exclusivas que compõem esta lista, será uma verdadeira sorte!

1. PALOS VERDES BLUE

Palos Verdes Blue
Considerada a borboleta mais rara do mundo – pensou-se mesmo que teria desaparecido durante cerca de uma década – a Palos Verdes é hoje, e consequentemente, uma espécie em vias de extinção, podendo ser avistada de forma exclusiva e muito raramente na Península Palos Verdes, na Califórnia.

2. JUNONIA COENIA

Junonia Coenia
Verdadeiramente deslumbrante, esta borboleta rara voa maioritariamente no sul dos Estados Unidos e, para além da sua beleza óbvia, é a forma como se alimenta que as distingue de outras espécies – estas borboletas apreciam particularmente lama líquida e areia húmida, por isso, experimente olhar para baixo também… pode ser que consiga ver uma!

3. GLASSWINGED

Glasswinged
Apropriadamente batizada com o nome “Glasswinged” são, de facto, as suas asas transparentes como vidro que fazem desta borboleta uma espécie tão interessante… e tão rara. Para avistá-la é preciso estar algures entre o México e o Panamá e, mesmo assim, não há garantias.

4. SILVERY BLUE

Silvery Blue
A combinação das cores azul e prateado são o que tornam esta borboleta realmente bela, sendo atraídas para zonas com flores, nomeadamente campos e prados, mas também algumas zonas florestais. Apesar de já ser considerada uma espécie em vias de extinção, se tiver a sorte de descobrir uma, será seguramente entre os meses de Maio e Julho.

5. ANTHERAEA MYLITTA

Antheraea Mylitta
De várias cores (amarelo, amarelo-acastanhado, castanho-acinzentado, castanho-chocolate, vermelho-acastanhado, bronze) e com um “design” único, é um privilégio avistar estas borboletas que, necessitando de calor e umidade para sobreviver, elegem como principal habitat as macieiras e os carvalhos.

6. ORCHARD SWALLOWTAIL

Orchard Swallowtail
Encontrada na zona oeste da Austrália, esta borboleta encanta por três motivos: as suas dimensões generosas, o seu formato peculiar e as suas cores fabulosas. Se tiver a sorte de pôr os olhos numa, tire uma fotografia… são lindas e raras!

7. BANDED PEACOCK/EMERALD SWALLOWTAIL

Banded Peacock/Emerald Swallowtail
Rara e ainda por cima difícil de ver a olho nu, esta borboleta com características camaleónicas é ainda uma espécie que privilegia voos rápidos – neste caso pelos céus do sul da Ásia, Índia, Sri Lanka e Paquistão, onde pode ocasionalmente ser vista.

8. MUTATED SPANGLE

Mutated Spangle
Extremamente elegante e extremamente rara, a verdade é que esta borboleta foi considerada extinta durante bastante tempo… até reaparecer na Índia, de onde é originária. Se quiser deslumbrar esta beleza voadora, já sabe até onde terá de viajar!

9. QUESTION MARK BUTTERFLY

Question Mark Butterfly
Com nome e formato de “ponto de interrogação”, a questão é: onde é que se podem encontrar estas borboletas raras? Na América do Norte: e se calhar de vislumbrar uma, dê-se por contente… provavelmente não volta a acontecer!

10. SAPHO LONGWING

Sapho Longwing
Linda de morrer, a verdade é que a maioria dos aficionados e observadores de borboletas provavelmente não terão a sorte de ver uma de perto durante as suas vidas. Natural da Costa Rica, a razão por de trás da sua raridade é a única planta da qual se alimenta e que, coincidentemente, também se encontra em vias de extinção.
Créditos Imagens: 12345678910

Paisagismo sustentável.

O paisagismo sustentável integra a arquitetura, os usuários e a natureza. Possibilita atividades de lazer, sendo um espaço voltado para o público. A proposta está na adequação de plantio de espécies nativas, da preservação de espécies de relevância ambiental, cultural e paisagística.


DICAS:

Plantas não nativas aumentam a demanda por água, especialmente em fase de crescimento ao contrário de plantas nativas, já adaptadas às condições naturais da área;

Minimizar o uso de gramíneas, pois demanda maior quantidade de água e gastos com manutenção. Espécies nativas e tolerantes a períodos de seca, composições arbustivas, coberturas vegetais e espécies perenes podem substituir a grama;

Minimizar o uso de plantas anuais que precisam de irrigação mais intensa do que espécies perenes;

Pavimentações permeáveis e materiais renováveis de baixo impacto ambiental;
Diminuição do uso dos recursos hídricos, através do uso racional da águas urbanas e reúso de água.

Os princípios do Paisagismo Sustentável buscam atingir o equilíbrio entre as diversas dimensões da sustentabilidade: social, ambiental, econômica e cultural:
  • Social - Considerar a área verde como um espaço de educação ambiental para a comunidade, criando espaços integradores para a inter-relação entre usuários e visitantes das áreas verdes, prever acessibilidade constante e uma melhoria na qualidade de vida na população;
  • Cultural - Preservação do patrimônio cultural, valorizando a memória local integrando-se de forma harmoniosa a área verde ao contexto em que se está inserido e as características originais das edificações históricas existentes nas proximidades. De forma que se possa resgatar uma consciência regional, através da beleza da vegetação local (espécies de plantas nativas), recursos minerais (pedras) e recursos humanos (artesanatos, esculturas e mosaicos);
  • Econômico - Planejamento eficiente – Selecionando materiais de baixo custo para a estrutura física da área verde e considerando o seu ciclo de vida, inserir plantas nativas para que se tenha menos necessidade de serviços de jardinagem e um menor custo gerado pela demanda de água para a irrigação paisagística;
  • Ambiental - Conforto ambiental ocorre quando a área é projetada, considerando as condições climáticas da região onde se localiza. Nesse sentido, devem ser criadas áreas para um melhor aproveitamento da paisagem natural e para melhores condições de ventilação. A cobertura verde das áreas filtra o ar e contribuem para a permeabilidade do terreno e contribuindo na diminuição dos ruídos. Nesse âmbito está o Resíduo da Construção Civil e o Reúso de Água. Propõe-se o uso da captação de água de chuva e cisternas como integrante do paisagismo sustentável.