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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Casca de banana pode despoluir a água


Autor: Edson Rodrigues Filho


Esnobada por indústrias, restaurantes e até donas de casa, a casca de
banana pode em breve dar a volta por cima. Descobriu-se que, a partir
de um pó feito com ela, é possível descontaminar a água com metais
pesados de um jeito eficaz e barato.

[Musa paradisiaca Bananeira]

O projeto é de Milena Boniolo, doutoranda em química pela Ufscar
(Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista), que teve a
ideia ao assistir a uma reportagem sobre o desperdício de banana no
Brasil.
Só na Grande São Paulo, quase quatro toneladas de cascas de banana
são desperdiçadas por semana. E isso é apenas nos restaurantes, diz a
pesquisadora.
Boniolo já trabalhava com estratégias de despoluição da água, mas eram
métodos caros -como as nanopartículas magnéticas- o que
inviabilizava o uso em pequenas indústrias.
Com as cascas de banana, não há esse problema. Como o produto tem
pouquíssimo interesse comercial, já existem empresas dispostas a
simplesmente doá-las.

MASSA CRÍTICA
Como o volume de sobras de banana é muito grande, as empresas têm
gastos para descartar adequadamente esse material. Isso é um incentivo
para que elas participem das pesquisas, afirma.
O método de despoluição se aproveita de um dos princípios básicos da
química: os opostos se atraem.
Na casca da banana, há grande quantidade de moléculas carregadas
negativamente. Elas conseguem atrair os metais pesados, positivamente
carregados.
Para que isso aconteça, no entanto, é preciso potencializar essas
propriedades na banana. Isso é feito de forma bastante simples e quase
sem gastos de energia.
Eu comecei fazendo em casa. É realmente muito fácil, diz Boniolo.
As cascas de banana são colocadas em assadeiras e ficam secando ao sol
durante quase uma semana. Esse material é então triturado e, depois,
passa por uma peneira especial. Isso garante que as partículas sejam
uniformes.
O resultado é um pó finíssimo, que é adicionado à água contaminada.
Para cada 100 ml a serem despoluídos, usa-se cerca de 5 mg do pó de
banana.
Em laboratório, o índice de descontaminação foi de no mínimo 65% a
cada vez que a água passava pelo processo. Ou seja: se for colocado em
prática repetidas vezes, é possível chegar a níveis altos de
limpeza.
O projeto, que foi apresentado na dissertação de mestrado da
pesquisadora no Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares),
foi pensado com urânio.
Mas, segundo Boniolo, é eficaz também com outros metais, como cádmio,
chumbo e níquel-muito usados na indústria. Além de convites para
apresentar a ideia no Brasil e na Inglaterra, a química também ganhou
o Prêmio Jovem Cientista.
Agora, segundo ela, é preciso encontrar parceiros para viabilizar o
uso da técnica em escala industrial.



Fontes: Folha de São Paulo
http://coletivojovemeducador.blogspot.com/2011/01/casca-de-banana-pode-despoluir-agua.html

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bate papo inicial


Cada cliente tem uma maneira própria. Há pessoas que gostam de viajar (no caso não haverá quem regar as plantas) e outros(as) que, mesmo ficando em casa, não querem ter esta responsabilidade; forma de organização e estilo, que diferem indiscutivelmente.  Este é um fator de extremo risco para o profissional, sempre há um investimento e ele deve ser respeitado, deixando claro,  os cuidados e necessidades do projeto paisagístico.
Para conseguir soluções, deve-se fazer uma análise  cuidadosa de cada situação. Portanto, antes de pensar no Paisagismo, é muito importante definir a maneira de ser e de viver deste lar.
Independentemente dos seus gostos e preferências todos(as) ao entrar em casa,  gostam de se sentir um ambiente natural. Esse Jardim deve ser um  espaço adaptado e funcional às suas preferências e gostos.
A Flor&Ser sugere este bate-papo básico inicial a todos(as) clientes.
Já acompanhei verdadeiras transformações, clientes que quando começam a conviver com a natureza transformam seus hábitos, mas esta deve ser uma postura de escolha, não imposição. A mesma que deveríamos ter quando adotamos um animal de estimação, sabendo que existe um compromisso de responsabilidade e cuidado. Afinal, as plantas são seres vivos também, mesmo uma mudinha de R$ 1,00 merece todo nosso respeito.

Paisagismo Vertical

Os jardins verticais podem ter inúmeras espécies diferentes trazendo plantas para o ambiente urbano e para locais até então inimagináveis.
O sistema sintético e absorvente feito em multicamadas e em blocos onde as plantas são inseridas e possui um sistema de irrigação que supre as plantas com os nutrientes necessários durante alguns minutos a cada dia. A construção é considerada leve, em torno de 20kg/m² sendo a primeira camada uma lâmina de plástico para proteger a superfície externa.


Pequenos espaços, grandes jardins

oje em dia com a verticalização das residências o olhar para o alto dos edifícios encontra jardins elaborados, caprichosos, por vezes sofisticados, em varandas e sacadas, transformando a paisagem de concreto e vidro em verdes frondosos de plantas e do colorido de folhagens e flores.
Enquanto, infelizmente, nosso tempo de lazer diminui cresce a opção de varandas em apartamentos que integram churrasqueiras e espaços gourmets para receber e confratenizar com a família e os amigos.
São os contemporâneos jardins urbanos da vida moderna nas metrópoles.


Sacadas espaçosas mesclam ambientes criando a possibilidade de interagir com o verde, que não se limita aos vasos, com a implantação de jardins verticais e paredes verdes e inúmeras plantas ornamentais, canteiros, recipientes e suportes que permitem cultivo de hortaliças e frutíferas. Com criatividade e a utilização de materiais como decks, pedras, fontes, pedriscos, objetos decorativos e artísticos, podemos transformar essas áreas em ambientes. Além destes materiais, o mercado nos disponibiliza móveis adequados e resistentes ao sol e a chuva, que podem ser de madeira certificada, fibra sintética ou alumínio que aliados às plantas diversas, trazem a sensação de rusticidade, do ar do campo, do sítio, das cidades interioranas, nos aproximando da natureza, ampliando as áreas de estar e conviver.

Nos apartamentos nos deparamos com algumas restrições, mas nada que impeça aquele cantinho verde e agradável que possibilite o vivenciar com a natureza. São muitas as espécies que podem ser cultivadas em interiores, Samambaias, Antúrios, Bromélias, Espadas e Lanças de São Jorge, Avencas, Lírios-da-paz, Palmeira Licuala, Ráfis, entre muitas outras.


As plantas não nos exigem atenção e cuidados excessivos, mas pedem carinho e atenção, nos oferecendo em troca o esplendor de suas cores e aromas, de seu florescimento e beleza, é impressionamente como sua presença modifica a energia e o aconchego do local.
As plantas em vasos podem fazer uma composição que combinem com os móveis, com a decoração e o estilo e personalidade do morador. O ideal é que arquitetos, paisagistas, decoradores, entre muitos profissionais que projetam nosso bem-estar e bem-viver, trabalhem juntos na escolha das plantas que melhor se adaptem ao clima do local, ao espaço disponível. São tantas as possibilidades... aliar o design de interiores, à iluminação, às cores, à concepção do espaço conjunta à beleza natural de plantas e flores!
O resultado certamente será o de um espaço único, aconchegante e especialmente integrado a natureza.


Liane Martins
Arquiteta paisagista
MC3 Arquitetura e Paisagismo

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011