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terça-feira, 29 de junho de 2010

Arranjo fácil de cuidar

Vou ensinar como montar este arranjo de suculentas e cactáceas que é fácil fazer, de fácil manutenção e fica lindo!




Vamos precisar de: Terra vegetal, pedriscos pequenos, plantas suculentas e cactáceas, uma pá pequena ou colher e um vidro ou aquário.
Comece montando a camada de drenagem no fundo do vidro, ela deve ter aproximadamente 4 a 5 cm, coloque a terra vegetal nivelando-a e plante as suculentas e cactáceas compondo um arranjo dentro do vidro. Após o plantio cubra a terra com o pedrisco e molhe um pouco para umedecer a terra.







Pronto, você tem um lindo arranjo que não necessita de muitas irrigações nem muitas manutenções.

Painel com Bromélias - Estrutura de ripas


A base do painel vertical é totalmente reciclado e teve custo zero.
Sabe aquelas ripas que ninguém aproveita? Essa veio sustentando um tanque de inox que minha cliente havia comprado e ia pro Lixo. Então tinhamos 4 delas já cortadas no mesmo tamanho e 6 ripas menores. Humm, vi aquilo misturado ao restante da obra e não tive dúvidas em aproveitar.Espero que todos gostem.
Depois da estrutura, um verniz transparente pra dar o acabamento e proteger contra a umidade e colocar os quadrinhos de casca de coco.
Olha o painel já com as espécies:



Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta de eletricidade


Fonte: Bruno Abreu – Diário de Notícias


Foto: Divulgação
Pode correr apenas uma leve brisa ou um vento mais forte, mas uma coisa é certa: é possível aproveitá-los para produzir energia. As eólicas domésticas estão cada vez mais eficientes e mostram-se uma boa solução para poupar. São excelentes para complementar as falhas dos painéis solares, gerando electricidade. E ainda podem tornar-se boa fonte de receita.
São silenciosos, eficientes, mesmo com pouco vento, e até o primeiro- -ministro José Sócrates tem um na residência de São Bento. São os aerogeradores (ou eólicas) domésticos que, dependendo da força do vento, podem fazer com que nunca mais gaste dinheiro em electricidade na sua casa.
"São menores, mas têm a eficiência energética das grandes eólicas", explica ao DN Ana Estanqueiro, directora do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG - antigo INETI, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), que desenvolveu o aerogerador doméstico português: o Turban.
O modo de funcionamento destes aparelhos é simples: A energia do vento faz girar as pás da turbina que por sua vez fazem rodar um eixo. Este eixo põe em funcionamento o gerador, onde campos magnéticos convertem a energia rotacional em electricidade.
Mas nem todos os locais são bons para colocar uma eólicadoméstica: "Se viver fora de Lisboa ou Porto, grande centros habitacionais, deve optar pelo modelo horizontal. Se morar em grandes cidades, o vertical será o mais adequado", explica a directora do LNEG. Na cidade, a variação da direcção do vento é muito
elevada devido à dimensão dos edifícios e dos inúmeros obstáculos. Isto faz com que o modelo vertical ["aquele que parece uma batedeira"] seja mais adequado, pois, apesar de ser menos eficiente, lida melhor com estas variações. Fora das cidades, o vento corre livremente e os aerogeradores horizontais ["semelhantes
às ventoinhas"] aproveitam melhor a sua força.
"Portugal é um dos países com legalização relativa à microprodução doméstica. Se o preço dos aerogeradores forem acessíveis, as famílias podem tornar-se produtoras de electricidade e, dependendo da eficiência do vento, podem nunca mais pagar nenhuma conta de electricidade", explica Ana Estanqueiro.
Mas quanto custa, afinal, um aparelho destes? O Turban, que ainda não está à venda - Ana Estanqueiro diz que existem cinco empresas interessadas no projecto do LNEG que o deverão comercializar em 2010 - tem um preço de protótipo de 7 mil euros, com uma potência de 2,5 kilowatts.
José Fernandes, da empresa Renováveis Minho diz que o aerogerador mais barato que vende custa mil euros e tem uma potência de 200 watts. Alerta ainda para a localização dos mesmos: "Deve ser colocado a altitudes superiores a 800 metros, onde a média de ventos é superior. Também convém não ter obstáculos como árvores à frente", sublinha.
Quem não parece descontente com o seu aerogerador é José Sócrates: "Colocamos um Turban no jardim da casa de São Bento [em Novembro de 2007] e até agora tem funcionado sem problemas", conta Ana Estanqueiro. "Como este projecto foi financiado pela Agência de Inovação, o primeiro-ministro quis instalar um na sua habitação", acrescenta. Segundo os cálculos do LNEG, o Turban tem uma eficiência que faz com que fique pago, na pior das hipóteses e com uma instalação em local correcto, em seis a sete anos. Se a sua zona for ventosa, então este período pode baixar para quatro anos.
Outra forma de rentabilizar o investimento, mesmo em dias sem vento, é instalar uma sistema híbrido, eólica mais solar. "Assim aproveita o sol mais próprio do Verão e no Inverno a energia passa a ser recolhida apenas pelo vento. "As zona de Trás-os-Montes, costa alentejana, oeste e algarvia são as melhores zonas para híbridos", conclui.
fonte - www.ventosdaesperanca.com.br

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Jardim bom pra cachorro.


Quem tem cachorro e um jardim em casa, se preocupa com os dois: o jardim vai permanecer bonito ou será que o cão vai estragar as plantas? Será que as plantas vão fazer mal ao cachorro?

Já tive clientes que queriam colocar plantas com espinhos para que o cachorro não estragasse o jardim. Acho isso uma maldade. Para que o jardim e o cachorro coexistam em harmonia são necessárias algumas pequenas regras.

A primeira: deixe seu jardim livre de plantas tóxicas ou venenosas. Cuidado com cogumelos e fungos que possam aparecer em áreas úmidas ou em troncos de árvores, alguns também podem ser venenosos. A segunda: não use agrotóxicos, somente defensivos naturais para o combate de pragas e doenças das plantas. Você deve pensar em seu animal como uma criança, tudo o que faz mal para a criança fará para seu animal.

Deixe um gramado, se houver espaço, para que seu animal corra, apanhe sol, role e faça xixi. Você pode identificar o local que seu cachorro mais gosta e tirar a grama desse pedaço e colocar, por exemplo, areia. Isso para ele cavar buracos, os cães adoram fazer isso. 


Procure recompensá-lo quando ele usar o local correto para cavar ou para fazer xixi, ele logo saberá que aquele é o local ideal e que ali ele pode ficar à vontade. Desta forma ele não estragará o seu jardim.
Se ele insistir em andar em algum canteiro que você não queira que ele entre, coloque algumas pedras redondas de diferentes tamanhos no acesso desse local. Então ao pisar, o cão se sentirá desconfortável e desistirá de passar por ali. Já usei esta técnica com um cão de grande porte e o resultado foi ótimo.

Acho que com essas dicas, você terá um jardim florido e lindo e um cão satisfeito em poder usufruir desse espaço.

Piscina

Relaxamento o ano inteiro

Sol, férias e altas temperaturas são a combinação perfeita para um mergulho num clima de descontração e diversão. Aproveitar o verão ao ar livre é sempre uma satisfação. É um ótimo programa para quem quer relaxar e desfrutar dos dias quentes.
Se você pretende construir uma piscina é muito importante pensar na localização dela em relação ao sol, além disso, avaliar ventos e árvores nas imediações também é muito importante. A piscina é um dos pontos altos do jardim, quer pela imagem que transmite de movimento e transparência, quer pela própria presença da água que sempre nos atrai. Dessa forma, é preciso ter cuidado com toda a paisagem ao seu redor, com os elementos que reflete e com as formas e cores dos materiais utilizados para construir o ambiente.

As piscinas devem ser dimensionadas de acordo com o espaço disponível. Devemos sempre lembrar da integração com o paisagismo. Na hora de pensar no formato do tanque, pode-se abusar da imaginação. Num primeiro momento não há restrições. Porém, é sempre importante pensar na segurança dos usuários, evitando-se quinas, ressaltos ou saliência.
A estrutura e a impermeabilização são dois importantes itens, mas a beleza e a qualidade do revestimento são os que mais aparecem.
No mercado existe uma gama enorme de materiais para revestimento de piscina e do piso na área externa. O que mais gosto de indicar para a área externa é o piso atérmico,  que produz uma completa linha de bordas, pisos e revestimentos atérmicos que, mesmo sob o sol intenso, não absorve o calor e, portanto, não aquece o piso.


Devido à sua textura porosa, os revestimentos são antiderrapantes e apresentam enorme variedade de formatos e curvas, assegurando a possibilidade de acompanhar o projeto com segurança e sem necessidade de facetas.
Os diferentes formatos permitem, inclusive, fazer piscinas com borda seca “tradicional” (o desnível da borda evita que entre sujeira no interior da piscina e a cabeça da borda evita que a água saia do interior da piscina) ou borda molhada “prainha” (possui bordas molhadas que simulam espelho d´água ou prainha).


Outra opção bem interesssante é revestir o contorno da piscina com um deck ripado de madeira, que se integra com a natureza. A utilização de LED no fundo ou topo da piscina ilumina a água dando um clima contemporâneo. À noite, a piscina continua um dos focos principais do jardim. Logo, a duplicação invertida da paisagem de fundo, com o reflexo de suas águas, pode se transformar num ambiente deslumbrante. Uma iluminação calma pode ser combinada com a luminosidade do entorno, valorizando principalmente a vegetação que a cerca. Luzes de vela e pias são bem-vindas, pois o contraste do fogo e da água constrói um cenário estimulante.

Uma piscina exposta à luz solar diretamente proporciona maior prazer. O ambiente da piscina em uma moradia costuma ser o maior espaço vazio, aberto e ensolarado da área externa.
Para quem ainda não projetou esse local, deve-se ter em mente que a surpresa é um dos elementos mais importantes para transmitir a sensação de beleza, durante as caminhadas pelo jardim. Para criar esse suspense e esconder a grande área esperada – a piscina –, o ideal é utilizar arbustos, que vão fechar o visual vertical que vem a seguir, e árvores, que taparão o teto e oferecerão uma sombra.
Vale ressaltar que a piscina é para ser utilizada no verão e, por isso, o sol é importante, desde que não seja em excesso e desagradável para muitas pessoas. Logo, áreas de sombras, como pergolados, caramanchões ou mesmo árvores estrategicamente colocadas são bem-vindas, principalmente, no Norte e Nordeste do Brasil.

 Segue abaixo, o Link de um excelente texto escrito por Benedito Abbud que deve ser lido obrigatoriamente.
http://maisarquitetura.com.br/dicas-para-paisagismo-no-ambiente-da-piscina-por-benedito-abbud

Varandas e sacadas

Pequena, mais aconchegante!
Estreita, curva ou comprida demais. Seja qual for o “defeitinho” de sua varanda, existe uma maneira de melhorá-la. Do vaso que esconde as irregularidades do ambiente aos painéis que mudam o foco de atenção, é possível transformar aquele canto perdido em um belo jardim.

Privilegiar as áreas de convívio e o bom aproveitamento dos espaços são premissas cada vez mais relevantes nos projetos contemporâneos de residências. E as varandas, que são locais apropriados para os bate-papos e momentos de relax, pedem uma decoração caprichada para abrigar seus moradores e convidados.
 É inegável que, nos últimos anos, houve um enorme aumento de interesse pela arquitetura de interiores.E refiro-me ao interesse geral, das pessoas “comuns”, que querem deixar suas casas mais bonitas, aconchegantes ou funcionais. O acesso a mais informações e a diferentes produtos dá um novo caminho ao design e aos profissionais.
Para exemplificar: inicialmente tínhamos a febre dos homes - theater em todas as casas. Agora, temos o espaço gourmet e os banheiros com tendências de spa. As adegas e charutarias também vêm tomando força no cotidiano do lar. Essa nova maneira de ver a casa transformou o modo de viver das pessoas. Fizemos do nosso lar um lugar para receber e celebrar amigos (claro que, infelizmente, influenciados também pela violência urbana).

Por ser um espaço intermediário entre a parte interna e externa da casa, o visual das varandas fica ainda mais agradável se houver plantas. Procurar o equilíbrio entre o mobiliário utilizado e as espécies apropriadas não é complicado, porém é preciso atenção na escolha das plantas que melhor se adaptam ao espaço, observando a incidência de sol e luz. Nas varandas de apartamentos, devido ao espaço reduzido, as possibilidades são menores porém não menos importantes. Plantas e decorações precisam ser adaptadas.

Uma boa ideia é cultivar ervas aromáticas em vasinhos, além de plantas de tamanho médio que possam garantir privacidade aos moradores, e que não exijam muitos cuidados para que permaneçam saudáveis. Pequenas telas, vasos de plantas fixados na parede e os mais diversos objetos podem ser bem usados e reinventados nesse ambiente de bem-estar. Se você quer dar uma nova cara à varanda da sua casa, priorize a iluminação mais cênica e trabalhe com cores âmbar. Elas podem dar o clima ideal para uma noite quente de verão.
O mobiliário de varandas também requer alguns cuidados. Móveis que não estraguem com a ação do vento, sol e chuva se encaixam bem no perfil. A dica é escolher aparadores e mesas de madeira encerada, que resistirão melhor ao tempo, assim como cadeiras e poltronas de vime. Se houver sofás, é bom providenciar capas feitas de tecidos resistentes como a sarja, que podem ser retiradas e lavadas.


A decoração é um fator muito importante para deixar a nossa casa com um ambiente mais agradável, existem muitas possibilidades em que você pode estar utilizando para decorar a sua varanda ou sacada.
Procure um bom profissional para lhe ajudar no procedimento de decoração. Casas com varandas decoradas deixam o ambiente mais ameno e confortável, são sempre vistos como atrativos, especialmente para as visitas..Além disso, abuse das plantas e dos espaços para conversação. Seus amigos vão adorar.


 Enfim, não é difícil conseguir fazer projetos em que se encaixem nas possibilidades econômicas das maiorias das famílias brasileiras. Não importa o tamanho da sua varanda, é possível torná-la perfeita para curtir o verde e ter um bem estar.

Transformando varandas em salas

Integrar área de lazer com os ambientes sociais da casa é uma tendência que ganha cada vez mais força.
Como fazer para transformar um ambiente pequeno em um local agradável e confortável? Este é um dilema vivido pelas pessoas quando o assunto é decoração de varandas, seja de casas ou de apartamentos. A transformação das residências acompanha a evolução da própria sociedade e, como legítimas representantes deste fenômeno, as varandas ganharam status de ambiente social.

Na correria do dia a dia, a praticidade de distribuir ambientes e ganhar espaço já faz parte da decoração. Os ambientes integrados e aconchegantes, que tornam a família mais próxima, é uma nova tendência não só na decoração, como também na construção de prédios e casas. Projetos que valorizam espaços amplos, sem divisórias que se comunicam para proporcionar convivência familiar são cada vez mais comuns. Cozinha com fogão em ilha, salas de jantar e de estar ocupando um só espaço são exemplos dessa integração. Um pequeno espaço gourmet tem sido muito utilizado integrado à varanda, chamado de “advanced kitchen”, uma tendência que atende aqueles que gostam de se aventurar no campo da culinária quando recebem os amigos.
O principal objetivo hoje em dia é tornar a casa um ambiente acolhedor para toda a família. Essa tendência começou a ser utilizada inicialmente na construção de Lofts. Na década de 90, os Lofts eram o aproveitamento de grandes imóveis industriais antigos, dando a eles a forma de residências. O aconchego é na verdade uma sensação alcançada através da criação de espaços de convivência.

A tendência atual é, por exemplo, de ter na sala um ambiente amplo, sem divisões, com áreas integradas à cozinha, varanda, home theater, variando conforme o interesse dos moradores. A integração de ambientes não pode ser considerada apenas uma solução para se ganhar espaço, mas também para tornar espaços grandes em aconchegantes, deixando assim, as pessoas mais próximas, sem as divisões.


A procura por móveis que se adaptem aos ambientes integrados tem aumentado muito, otimizando a área disponível. Tudo isso deve ser harmonizado por cores, materiais, acabamentos e uma bela mistura de estilos. Um bom exemplo são as banquetas, que costumam manter um pé nas cozinhas integradas e outro na sala.



Na hora de aproveitar pequenos espaços na casa, os decoradores e arquitetos recomendam sempre a máxima que diz “menos é mais”. Porém, optar por uma arrumação enxuta não significa pensar pequeno. É possível manter seu próprio estilo e objetos de estimação num ambiente com pouco espaço apenas seguindo dicas práticas. Um outro fator importante na hora de integrar ambientes diz respeito às cores. Tons escuros e papéis de parede com ilustrações grandes - mesmo estes que estão na moda, em preto e branco - dão a sensação de que o ambiente é menor, por isso não são recomendados para pequenos ambientes. Evitar exageros e fazer uma seleção do que realmente vale a pena deixar em evidência na decoração é uma boa pedida. Uma maneira simples de ampliar um espaço pequeno é valorizar a iluminação. Uma luminária bem posicionada pode fazer milagres.

Estima-se que de cada dez contratos novos de construção, oito pedem ambientes integrados. Essa tendência vem do conceito norte-americano de viver, do “family room”, em contrapartida ao estilo europeu, até então mais difundido no Brasil, de uma casa compartimentada e com ambientes menores. A escolha pela integração de ambientes atinge desde construções com metragens menores até pequenas mansões. Para delimitar os ambientes é importante o uso de pisos ou tetos diferenciados, como o gesso com alturas diferentes no teto por exemplo. Já no piso, a aplicação de materiais diferentes ou apenas com tonalidades contrastantes dá o tom na divisão.

A valorização desse espaço é crescente em apartamentos de todos os tamanhos. As construtoras já oferecem projetos com varandas de todos os tamanhos e mais versáteis, dependendo da necessidade do morador, a sacada pode se transformar em diversos ambientes: jardim, extensão da sala, espaço gourmet, spas, salas de leitura, enfim, a personalização fica a cargo do morador do apartamento. Em muitos apartamentos, ela passa a ser o centro das atenções, merecendo um projeto de ambientação adequado para torná-la mais charmosa e funcional.

Existem alguns artifícios que favorecem a integração dos ambientes, vejam alguns:

- usar o mesmo revestimento de piso, ou pelo menos a mesma tonalidade de revestimento para dar a sensação de continuidade nos ambientes internos e externo;
- nivelar o piso da varanda com o de dentro da sala, que muitas vezes chega a ter uma diferença superior a 10cm;
- se o forro da varanda permitir, usar o mesmo padrão de iluminação;
- se o condomínio permitir, remover a esquadria (portas de correr) existente entre a varanda e a sala;
- usar o mesmo tipo de persiana nas janelas da sala e no fechamento de vidro das varandas.

Jardins verticais


É na integração entre arquitetura e paisagem que Patrick Blanc mostra todo o potencial do uso da vegetação nos edificios. O botânico nascido em 1953 tem trabalhado há anos com uma técnica que permite que seus jardins verticais ou Le Mur Végétal em francês sejam tão leves que possam ser instalados em qualquer tipo de parede, pequena ou grande, interna ou externa. Rega e fertilização são automatizados, funcionam como isolamento térmico e um elemento purificador do ar.Um trabalho que deveria servir de exemplos a arquitetos e paisagistas. Não para que copiem, pois a técnica está protegida por copyright, mas para que possam desenvolver suas próprias técnicas e integrar de maneira definitiva a natureza à arquitetura.



Especialista em botânica o francês Patrick Blancarquitetura e paisagismo.Seus jardins encontram-se distribuídos em Paris, Qatar, India, Kuala Lumpur entre outros.Ele que já recebeu medalha de ouro de arquitetura e na França Patrick é cavaleiro da Ordem de Arte e letras. De acordo com o site de Blanc, o jardim vertical se compõe de três partes: uma estrutura metálica, uma camada de PVC and uma camada de feltro. A estrutura de metal é pendurada na parede ou pode ser feita de maneira a suportar a si mesma. Ela provê uma camada de ar que funciona como um eficiente sistema de isolamento térmico e fônico.Uma folha de PVC de 1cm é fixada à malha metálica, o que traz rigidez a todo o conjunto, além de torná-la à prova d'água. Uma camada de feltro, feita de poliamida, é grampeada no PVC. Este feltro não apodrece e sua alta capilaridade permite uma distribuição homogênea da água. As raízes crescem sobre ele.
é o inventor dos Jardins Verticais, suas criações revolucionaram o mundo da
As plantas são colocadas no feltro ainda sementes, brotos ou já crescidas. A densidade é de aproximadamente trinta plantas por metro quadrado.Sua paixão por paisagismo vertical surgiu da observação da flora de um bosque, dando início a um conceito bem diferente de arquitetura.O muro vegetal é feito com materiais artificiais, e algumas plantas que não necessitam água permitindo um ajuste e colocação perfeita das plantas.Um trabalho de ficar de boca aberta.
Suas obras ão só fazem parte de paisagens urbanas de muitas cidades, mas também são empregadas para decorar ambientes de grandes lojas. Conheça o site do artista, Jardins Verticais. Vejam as fotos de alguns trabalhos de Patrick.







Lições de ecogêneses

Lições de Ecogêneses
É o trabalho de recuperação do ecossistema original, uma tarefa que chamamos de criação de um ecossistema destruído, utilizando associações vegetais e espécies, que constituíram em vidas passadas o ecossistema primitivo dentro do princípio da sucessão ecológica e da fitosociologia para a formação de um ecossistema de substituição. Feito pelo homem e, portanto, parte integrante da paisagem cultural.
A ecogênese não pode ser entendida como um processo de recriação do ecossistema destruído, uma vez que este não tem condições de se recuperar integralmente, nem de voltar às suas condições primitivas. “A ecogênese permitirá alcançar situações bem próximas do ecossistema original, com boa biodiversidade, introduzindo-se em sua componente vegetal espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.”
A ecogênese não pode ser entendida como um processo de recriação do ecossistema destruído, uma vez que este não tem condições de se recuperar integralmente, nem de voltar às suas condições primitivas. “A ecogênese permitirá alcançar situações bem próximas do ecossistema original, com boa biodiversidade, introduzindo-se em sua componente vegetal espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.”


Lições dos Mestres
— Nos jardins de Burle Marx, maior expressão do paisagismo brasileiro, já existia a preocupação com o uso de espécies nativas, adaptadas à condição de clima de cada região e também à valorização da paisagem natural existente.






Fernando Chacel, é hoje reconhecido internacionalmente por seu trabalho de ecogênese e paisagismo ambiental: recriação da paisagem em espaços urbanos, através dos princípios da sucessão ecológica.






O que seria sustentável para o paisagismo?
Um sistema é sustentável quando há um equilíbrio de energia no sistema, ou seja, não é preciso adicionar nada aquele sistema para que ele se mantenha. Um jardim sustentável ideal seria aquele em que depois de atingir um grau de maturidade não necessitasse de qualquer tipo de manutenção.

Conclusão
Atualmente 2/3 da população mundial vivem em regiões litorâneas (Souza & Suguio, 1996). Na América Latina, cerca de 75% se dispõem ao longo da costa (Comissão Nacional Independente sobre os Oceanos, 1998). Essa ocupação da faixa costeira traz fortes impactos, sobretudo no que diz respeito à vegetação dos ambientes situados nessa parte do continente.
Embora estejam protegidas pela legislação brasileira (Lei federal n° 4.771, de 15 de setembro de 1965, do Código Florestal e pela resolução n° 4 de 18 de setembro de 1985, do Conselho Nacional do Meio Ambiente), as restingas da costa brasileira são o nosso ecossistema mais ameaçado.

O crescimento do setor imobiliário é seu principal agente modificador. Em geral, junto com esse processo vem também a destruição da vegetação, o que conseqüentemente leva à perda de biodiversidade. As restingas desempenham importante papel na manutenção dos ecossistemas costeiros, funcionando com habitat exclusivo de várias espécies vegetais e animais e fonte de recursos econômicos para a população costeira, fornecendo-lhes alimento e madeira para construção.

“Gostaria que os que viessem depois de mim, pudessem ao menos ver alguma coisa que lembrasse o país fabuloso que é o Brasil, do ponto de vista botânico, dono da flora mais rica do mundo”.

Roberto Burle Marx

terça-feira, 22 de junho de 2010

Apaixone-se pela jardinagem !


Apaixone-se pela jardinagem!
Autor: Andréa Olionis Silva Data: 15/6/2010

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través da história, os jardins têm desempenhado um papel proeminente.

O primeiro jardim: Jardim do Éden, o paraíso, projetado, desenvolvido, implementado pelos deuses. A beleza deste jardim era a verdadeira arte que se precisava para recrear a vista, enquanto os ouvidos estavam cheios de sons musicais feitos a partir de balanços das plantas causados pelo fluxo das águas e uma brisa suave.

Estima-se que o Egito e a Mesopotâmia como os primeiros locais onde os jardins foram criados.


Jardins da Babilônia

Grécia, Roma, China, Japão e em todo o mundo islâmico,foi dada grande importância para os jardins, cada um com seu conceito de civilização e de simbolismo, por exemplo: os muçulmanos inspiravam-se no jardim do paraíso que é prometido no texto sagrado do Alcorão, os chineses imitavam no jardím a própria natureza como um reflexo da filosofia do Tao, os gregos tinham um conceito religioso e funerário do jardim e, para isto, tinham as florestas e jardins dedicados ao culto, por sua vez, os romanos deram-lhe uma visão mais prática de recreação.
Expressões culturais dos jardins estiveram em auge durante os períodos renascentista e barroco, convertendo-se em complemento da arquitetura.

Jardim italiano

Na Europa, desenvolveram-se novos estilos como o italiano, que prevaleceu por muito tempo até que se impôs o estilo francês, e, posteriormente, o inglês de uma forma mais romântica e melancólica.


Palácio de Versailles

O jardim, como a arquitectura, música ou qualquer outro evento cultural, faz parte dos conceitos, estilos e expressões de vida.
A concepção e planejamento de um jardim leva em conta o fim a que ele se destina. Pode ser visto como um espaço para descanso e relaxamento, meditação e contato com a natureza, mas também, sob um ponto de vista muito mais prático, para a produção de plantas, frutas, legumes ou ervas.


Jardim Kerkenhoff

Ao longo da história os jardins têm variado não só em seus estilos, mas também em relação à espécie. A engenharia genética e o desenvolvimento de viveiros contribuiram para uma grande diversidade de variedades híbridas, adaptadas às exigências de design. Também o atual planejamento de um jardim ecológico, tendo em conta as plantas nativas da região, permite a gestão adequada da biodoversidade local.


Jardim aquático

O desenvolvimento de um jardim nos mantém em contato com a natureza, valorizando nosso local de vida, ou localidade, bem como nossa memória individual e coletiva, um fato que nos permite rejuvenescer, refrescar e revitalizar nossas vidas. Como o ritmo de vida no século XX se acelera continuamente, o jardim foi se tornando cada vez mais valorizado, despertando um novo interesse, durante o último quarto de século.


Jardim Tropical

Grandes nomes do cenário do século XX ,através da criação de estágios, seguem criando escola como Kathryn Gustafson, Schawarts Martha, Frank Lloyd Wright, Ted Smyth, Gilles Clement, Vladimir Sitta, Anthony Paul, John Brookes e Roberto Burle Marx. Roberto Burle Marx foi um artista brasileiro que alcançou renome internacional como um arquiteto paisagista. Viveu grande parte de sua vida no Rio de Janeiro, onde suas obras mais importantes estão localizadas, apesar de sua obra está espalhada por todo o mundo.


Aterro do Flamengo

Jardins grandes do mundo Bagh-e-Shazdeh (Irã), Majorelle (Marrocos), Gamberaria Villa (Itália), Castello Ruspoli (Itália), Versailles (França), Villandry (França), Portrack (Grã-Bretanha), Freyer (Bélgica) , Schwetzingen (Alemanha), Keukenhof (Holanda), Huntington (E.U.A.), Cypress Gardens (E.U.A.), Suzhou (China), Jardins de templos em Kyoto (Japão), Imperial Gardens, Tóquio (Japão), National Orchid Garden (Singapura), Ayrlies Garden (Nova Zelândia), o Passeio de Copacabana (Brasil), o Parque Brigadeiro Eduardo Gomes (Brasil) e Jardim Botânico de Maracaibo (Venezuela) e em todo o mundo os Botanical Gardens.

Visitar jardins pessoalmente ou em fotos é um passeio inesquecível.

O Jardineiro paisagista toma a flor pelo que ela é mas, ao mesmo tempo, transcende o seu trabalho como artista. Sair ao jardim é entrar em nós mesmos!

"Que a terra se cubra de verde, de relva e gere árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, e que semeiem as sementes na terra. E assim foi." (Gênesis 1: 11-12)