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sábado, 2 de outubro de 2010

Quando iniciou esta paixão por paisagismo


Eu estava pensando quando iniciou esta paixão... Acredito que observando meu pai decorar a mesa, a varanda, cada detalhe tinha um significado diferente, sempre me pareceu que falava por símbolos estéticos e que, talvez, eu ainda não soubesse desvendar... mas sentia seu amor, o sentimento impregnado em cada objeto e planta.
Mesmo uma flor no cantinho da bandeja tinha seu porquê.
Na adolescência tudo parecia “frescura” demais... Cresci e já sentia falta deste carinho...
Meu caminho se direcionou para as Artes Plásticas e me formei na FAAP (SP), aprendi mais sobre cores, texturas e formas e me distanciei da natureza. Como só ser professora financeiramente não me parecia viável, trabalhei com decoração, eventos e tive uma Livraria, onde retomei meu interesse pelo paisagismo e Feng Shui, depois a Radiestesia . 
Aprendi que a energia flui melhor quando nos aproximamos do simples e natural.
Mudei para Salvador e iniciei meu sonho, me libertei das amarras culturais,  financeiras e me soltei, como uma semente, voei com o tempo e agora broto meu amor.
Com o Paisagismo veio à tona este cuidar, é um momento de arte tão introspectivo, co-criar cada elemento e deixar que o conjunto fale por você. Verdadeiramente amo minha profissão e, cada vez mais confirmo que criar é ser livre.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Árvore Sagrada do Sertão: Árvore que dá de beber

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Umbuzeiro ou Imbuzeiro, é originário dos chapadões semi-áridos do Nordeste brasileiro; nas regiões do Agreste (Piauí), Cariris (Paraíba), Caatinga (Pernambuco e Bahia) a planta encontrou boas condições para seu desenvolvimento encontrando-se, em maior número, nos Cariris Velhos, seguindo desde o Piauí à Bahia e até norte de Minas Gerais.



No Brasil colonial era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani "y-mb-u", que significava árvore-que-dá-de-beber. Pela importância de suas raízes foi chamada Árvore Sagrada do Sertão, por Euclides da Cunha. O

Nome Científico: Spondias Tuberosa
Nome Popular: Umbuzeiro, Imbuzeiro, Cajá Umbú
Família: Anacardiaceae
Divisão: Dicotyledoneae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Umbuzeiro é uma árvore de pequeno porte em torno de 6m de altura, de tronco curto, esparramada, copa em forma de guarda-chuva com diâmetro de 10 a 15m projetando sombra densa sobre o solo, vida longa (100 anos), é planta xerófila. Suas raízes superficiais exploram 1m de profundidade, possuem um órgão (estrutura) - túbera ou batata - conhecida como xilopódio que é constituído de tecido lacunoso que armazena água, mucilagem, glicose, tanino, amido, ácidos, entre outras.



O caule, com casca cor cinza, tem ramos novos lisos e ramos velhos com ritidomas (casca externa morta que se destaca); as folhas são verdes, alternas, compostas, imparipenadas, as flores são brancas, perfumadas, melíficas, agrupadas em panícula de 10-15cm de comprimento. O fruto - umbu ou imbu - é uma drupa, com diâmetro médio 3,0cm, peso entre 10 a 20 gramas, forma arredondada a ovalada, é constituído por casca (22%), polpa (68%) e caroço (10%). Sua polpa é quase aquosa quando madura. Semente arredondada a ovalada, peso de 1 a 2,0 gramas e 1,2 a 2,4cm de diâmetro, quando despolpada. O fruto é muito perecível.

O Umbuzeiro perde totalmente as folhas durante a época seca e reveste-se de folhas após as primeiras chuvas. A floração, pode iniciar-se após as primeiras chuvas independentemente da planta estar ou não enfolhada; a abertura das flores dá-se entre 0 hora e quatro horas (com pico as 2 horas). 60 dias após a abertura da flor o fruto estará maduro. A frutificação inicia-se em período chuvoso e permanece por 60 dias. A sobrevivência do umbuzeiro, através de tantos períodos secos, deve-se à existência dos xilopódios que armazenam reservas que nutrem a planta em períodos críticos de água. O Umbuzeiro cresce em estado nativo, nas caatingas elevadas de ar seco, de dias ensolarados, e noites frescas. Requer clima quente, temperatura entre 12ºC e 38ºC, umidade relativa do ar entre 30% e 90%, insolação com 2.000-3.000 horas/luz/ano e 400mm a 800mm de chuva (entre novembro e fevereiro), podendo viver em locais com chuvas de 1.600 mm/ano. Vegeta bem em solos não úmidos, profundos, bem drenados, que podem ser arenosos e silico-argilosos. Evitar plantio em solos que estejam sujeitos ao encharcamento.

Plantio do Umbuzeiro

A propagação do Umbuzeiro pode ser feita através da semente, de estacas de ramo ou de enxertia. Para a obtenção de pomares uniformes e com indivíduos com características de plantas com produção e qualidade do fruto sugere-se a obtenção via enxertia.

Produção de mudas via sementes:

As sementes devem ser provenientes de frutos de plantas vigorosas, sadias e de boa produção; os caroços devem ser originários de frutos com casca lisa, forma arredondada e sadios. O caroço (semente) se possível despolpado, deve ter de 2,0 a 2,4cm de diâmetro; para quebrar a dormência da semente deve-se efetuar um corte em bisel na parte distal do caroço (oposta ao pedúnculo do fruto) para facilitar a emergência da plantinha. O recipiente a receber a semente pode ser saco de polietileno ou outro com dimensão de 40cm x 25cm, que possa receber 5kg de mistura de barro com esterco de curral curtido na proporção 3:1. Três a quatro caroços são colocados no recipiente a 3 a 4cm de profundidade; a germinação dá-se entre 12 e 90 dias (de ordinário em 40 dias), podendo-se obter até 70% de germinação. Efetuar desbaste com plantinhas com 5cm de altura. Muda apta ao campo com 25 a 30cm de altura. Produção de mudas via estacas de ramos: estacas do interior da copa da planta, são colhidas entre os meses de maio e agosto; devem ter 3,5 de diâmetro e comprimento entre 25cm e 40cm. As estacas são postas a enraizar (brotar) em leitos de areia fina ou limo, enterradas em 2/3 do seu comprimento, em posição inclinada; a estaca também pode ser enterrada no local definitivo de plantio. O espaçamento: sugere-se 10m x 10m (100 plantas/ha) 12m x 12m (69 plantas/ha) e até 16m x 16m (39 plantas/ha em terrenos férteis). As covas devem ter dimensões de 40cm x 40cm x 40cm ou 50cm x 50cm x 50cm segundo textura do terreno. Ao abrir a cova separar terra dos primeiros 15 a 20cm; sugere-se adubação de cova com 20 litros de esterco de curral curtido, 300 gramas de superfosfato simples e 100 gramas de cloreto de potássio misturados a terra de superfície e colocadas no fundo da cova 30 dias antes do plantio. No plantio retirar recipiente que envolve o torrão da muda e irrigar a cova com 20 litros de água. O plantio deverá ser feito no início das chuvas.

Cuidados

Deve-se manter o Umbuzeiro livre da concorrência de ervas nos primeiros 5 anos; efetuar capina em coroamento em torno da planta e roçagem em ruas e entre plantas nas chuvas. Podar galhos secos, doentes e mal colocados (que se dirijam de fora para dentro da copa) antes do início da estação chuvosa. Sugere-se adubar em cobertura com leve incorporação, 30 dias após plantio, a 20cm do pé da planta, com 50g de uréia e 30g de cloreto de potássio; no final das chuvas aplicar a mesma dose. No 2º ano adubar em cobertura com incorporação no início das chuvas, com 60g de uréia, 200g de superfosfato simples e 40g de cloreto de potássio, por planta. O pé franco do Umbuzeiro inicia produção a partir do 8º ano de vida. A maturação do fruto é observada quando a cor da sua casca passa do verde ao amarelo. Maduro o fruto cai ao chão, sem danificar-se; deve-se preferir frutos arredondados e com casca lisa. Para consumo imediato o fruto é colhido maduro; para transportar colher o fruto "de vez". Cada planta pode produzir até 300kg de frutos por safra.

UTILIDADES DO UMBUZEIRO

Vários órgãos da planta são úteis ao homem e aos animais: Raiz – Batata, túbera ou xilopódio é sumarenta, de sabor doce, agradável e comestível; sacia a fome do sertanejo na época seca. Também é conhecida pelos nomes de batata-do-umbu, cafofa e cunca; criminosamente é arrancada e transformada em doce - doce-de-cafofa. A água da batata é utilizada em medicina caseira como vermífugo e antidiarréica. Ainda, da raiz seca, extrai-se farinha comestível. Folhas –
Verdes e frescas, são consumidas por animais domésticos (bovinos, caprinos, ovinos) e por animais silvestres (veados, cagados, outros); ainda frescas ou refogadas compõem saladas utilizadas na alimentação do homem. Fruto – O Umbu ou Imbu é sumarento, agridoce e quando maduro, sua polpa é quase líquida. É consumido ao natural fresco - chupado quando maduro ou comido quando "de vez" - ou ao natural sob forma de refrescos, sucos, sorvete, misturado a bebida (em batidas) ou misturado ao leite (em umbuzadas). Industrializado o fruto apresenta-se sob forma de sucos engarrafados, de doces, de geléias, de vinho, de vinagre, de acetona, de concentrado para sorvete, polpa para sucos, ameixa (fruto seco ao sol). O fruto fresco ainda é forragem para animais. Estamos tratando aqui caro leitor de uma árvore magnífica de porte majestoso e que atrai a avifauna.
Com certeza, será de grande valia no paisagismo de grandes áreas.

Rômulo Cavalcanti Braga é paisagista

Contato com o autor: romulocbraga@uol.com.br

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fotos incríveis - Fecundação das plantas

Fecundação das plantas - imagens fantásticas do pólen
Autor: Regina Motta Data: 5/7/2010

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ue as plantas também têm sexo, você já viu em Do sexo das plantas ao fruto.







O pólen, proveniente da antera, parte da estrutura masculina (androceu), chega através de um agente polinizador (que pode ser um inseto, o vento, aves, etc.), até ao óvulo, parte feminina (gineceu) de uma outra flor, ou da mesma flor caso ela seja hermafrodita. Para alcançar o óvulo, o pólen passa pelo estigma, estilete, até chegar ao ovário onde finalmente encontrará o óvulo. O óvulo fecundado pelo grão de pólen gera as sementes, e o ovário desenvolve-se no pericarpo, que é a parte carnuda da fruta que você tanto gosta!
O que produz a fecundação é o pólen, cujas imagens fantásticas, feitas por microscópio, nos encantam pela beleza e diversidade.





O pólen (do grego "pales" = "farinha" ou "pó") é o conjunto dos minúsculos grãos produzidos pelas flores das angiospermas (ou pelas pinhas masculinas das gimnospérmas), que são os elementos reprodutores masculinos ou microgametófitos, onde se encontram os gâmetas que vão fecundar os óvulos, que posteriormente irão se transformar em sementes.São sementes de pólén em conjunto produtivos.





O grão de pólen ou também denominado de micrósporo, representa a estrutura reprodutiva masculina das plantas fanerógamas, e são produzidos por meiose no microsporângio. Normalmente são revestidos por paredes de celulose ornamentadas, característica de cada família ou mesmo auxiliando na identificação das espécies de plantas.





De forma geral, são pequenos, arredondados, alguns alados, contendo projeções que proporcionam o processo de polinização anemofílica (realizada pelo vento), ou demais estruturas adaptadas ao ambiente, especializadas conforme a dispersão na água (polinização hidrófila) ou através de atrativos a insetos (polinização entomófila).





No interior de um grão de pólen localiza-se um gametófito masculino (microprótalo) imaturo. Quando esse atinge a flor, portadora de estrutura reprodutiva feminina (estilete, estigma e ovário), o microprótalo nele contido se desenvolve e forma o tubo polínico por onde descem dois núcleos espermáticos. Um desses núcleos fecunda a oosfera (formando o embrião) e o outro se funde aos núcleos polares no interior do óvulo, formando o albúmen (tecido nutritivo triplóide).











segunda-feira, 12 de julho de 2010

Curso básico - Feng Shui

         


Facilitadora - Mônica Cestari
Duração - 8:00 h/aula
Onde - Espaço Anastasis 
Barra Center/Salvador 

Organização -
Significado
Origens históricas
Escolas de Feng Shui
O Tao - Ying e Yang
A energia Chi
Os cinco elementos
Animais sagrados
O Baguá 
Aplicações práticas 
As curas
As cores
Feng Shui comercial
O Paisagismo e o Feng Shui 


Interesse pelo cel -   8790 2022 ou 
email - monicacestari@hotmail.com 

terça-feira, 6 de julho de 2010

Via de mão dupla

Procuro alguém para compartilhar boas ideias...seja nosso parceiro(a)!
Dê sugestões em assuntos que resolveu bem e pergunte sobre algum problema que tenha dificuldade em seu jardim ou na energia do Feng Shui.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Arranjo fácil de cuidar

Vou ensinar como montar este arranjo de suculentas e cactáceas que é fácil fazer, de fácil manutenção e fica lindo!




Vamos precisar de: Terra vegetal, pedriscos pequenos, plantas suculentas e cactáceas, uma pá pequena ou colher e um vidro ou aquário.
Comece montando a camada de drenagem no fundo do vidro, ela deve ter aproximadamente 4 a 5 cm, coloque a terra vegetal nivelando-a e plante as suculentas e cactáceas compondo um arranjo dentro do vidro. Após o plantio cubra a terra com o pedrisco e molhe um pouco para umedecer a terra.







Pronto, você tem um lindo arranjo que não necessita de muitas irrigações nem muitas manutenções.

Painel com Bromélias - Estrutura de ripas


A base do painel vertical é totalmente reciclado e teve custo zero.
Sabe aquelas ripas que ninguém aproveita? Essa veio sustentando um tanque de inox que minha cliente havia comprado e ia pro Lixo. Então tinhamos 4 delas já cortadas no mesmo tamanho e 6 ripas menores. Humm, vi aquilo misturado ao restante da obra e não tive dúvidas em aproveitar.Espero que todos gostem.
Depois da estrutura, um verniz transparente pra dar o acabamento e proteger contra a umidade e colocar os quadrinhos de casca de coco.
Olha o painel já com as espécies:



Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta de eletricidade


Fonte: Bruno Abreu – Diário de Notícias


Foto: Divulgação
Pode correr apenas uma leve brisa ou um vento mais forte, mas uma coisa é certa: é possível aproveitá-los para produzir energia. As eólicas domésticas estão cada vez mais eficientes e mostram-se uma boa solução para poupar. São excelentes para complementar as falhas dos painéis solares, gerando electricidade. E ainda podem tornar-se boa fonte de receita.
São silenciosos, eficientes, mesmo com pouco vento, e até o primeiro- -ministro José Sócrates tem um na residência de São Bento. São os aerogeradores (ou eólicas) domésticos que, dependendo da força do vento, podem fazer com que nunca mais gaste dinheiro em electricidade na sua casa.
"São menores, mas têm a eficiência energética das grandes eólicas", explica ao DN Ana Estanqueiro, directora do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG - antigo INETI, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), que desenvolveu o aerogerador doméstico português: o Turban.
O modo de funcionamento destes aparelhos é simples: A energia do vento faz girar as pás da turbina que por sua vez fazem rodar um eixo. Este eixo põe em funcionamento o gerador, onde campos magnéticos convertem a energia rotacional em electricidade.
Mas nem todos os locais são bons para colocar uma eólicadoméstica: "Se viver fora de Lisboa ou Porto, grande centros habitacionais, deve optar pelo modelo horizontal. Se morar em grandes cidades, o vertical será o mais adequado", explica a directora do LNEG. Na cidade, a variação da direcção do vento é muito
elevada devido à dimensão dos edifícios e dos inúmeros obstáculos. Isto faz com que o modelo vertical ["aquele que parece uma batedeira"] seja mais adequado, pois, apesar de ser menos eficiente, lida melhor com estas variações. Fora das cidades, o vento corre livremente e os aerogeradores horizontais ["semelhantes
às ventoinhas"] aproveitam melhor a sua força.
"Portugal é um dos países com legalização relativa à microprodução doméstica. Se o preço dos aerogeradores forem acessíveis, as famílias podem tornar-se produtoras de electricidade e, dependendo da eficiência do vento, podem nunca mais pagar nenhuma conta de electricidade", explica Ana Estanqueiro.
Mas quanto custa, afinal, um aparelho destes? O Turban, que ainda não está à venda - Ana Estanqueiro diz que existem cinco empresas interessadas no projecto do LNEG que o deverão comercializar em 2010 - tem um preço de protótipo de 7 mil euros, com uma potência de 2,5 kilowatts.
José Fernandes, da empresa Renováveis Minho diz que o aerogerador mais barato que vende custa mil euros e tem uma potência de 200 watts. Alerta ainda para a localização dos mesmos: "Deve ser colocado a altitudes superiores a 800 metros, onde a média de ventos é superior. Também convém não ter obstáculos como árvores à frente", sublinha.
Quem não parece descontente com o seu aerogerador é José Sócrates: "Colocamos um Turban no jardim da casa de São Bento [em Novembro de 2007] e até agora tem funcionado sem problemas", conta Ana Estanqueiro. "Como este projecto foi financiado pela Agência de Inovação, o primeiro-ministro quis instalar um na sua habitação", acrescenta. Segundo os cálculos do LNEG, o Turban tem uma eficiência que faz com que fique pago, na pior das hipóteses e com uma instalação em local correcto, em seis a sete anos. Se a sua zona for ventosa, então este período pode baixar para quatro anos.
Outra forma de rentabilizar o investimento, mesmo em dias sem vento, é instalar uma sistema híbrido, eólica mais solar. "Assim aproveita o sol mais próprio do Verão e no Inverno a energia passa a ser recolhida apenas pelo vento. "As zona de Trás-os-Montes, costa alentejana, oeste e algarvia são as melhores zonas para híbridos", conclui.
fonte - www.ventosdaesperanca.com.br

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Jardim bom pra cachorro.


Quem tem cachorro e um jardim em casa, se preocupa com os dois: o jardim vai permanecer bonito ou será que o cão vai estragar as plantas? Será que as plantas vão fazer mal ao cachorro?

Já tive clientes que queriam colocar plantas com espinhos para que o cachorro não estragasse o jardim. Acho isso uma maldade. Para que o jardim e o cachorro coexistam em harmonia são necessárias algumas pequenas regras.

A primeira: deixe seu jardim livre de plantas tóxicas ou venenosas. Cuidado com cogumelos e fungos que possam aparecer em áreas úmidas ou em troncos de árvores, alguns também podem ser venenosos. A segunda: não use agrotóxicos, somente defensivos naturais para o combate de pragas e doenças das plantas. Você deve pensar em seu animal como uma criança, tudo o que faz mal para a criança fará para seu animal.

Deixe um gramado, se houver espaço, para que seu animal corra, apanhe sol, role e faça xixi. Você pode identificar o local que seu cachorro mais gosta e tirar a grama desse pedaço e colocar, por exemplo, areia. Isso para ele cavar buracos, os cães adoram fazer isso. 


Procure recompensá-lo quando ele usar o local correto para cavar ou para fazer xixi, ele logo saberá que aquele é o local ideal e que ali ele pode ficar à vontade. Desta forma ele não estragará o seu jardim.
Se ele insistir em andar em algum canteiro que você não queira que ele entre, coloque algumas pedras redondas de diferentes tamanhos no acesso desse local. Então ao pisar, o cão se sentirá desconfortável e desistirá de passar por ali. Já usei esta técnica com um cão de grande porte e o resultado foi ótimo.

Acho que com essas dicas, você terá um jardim florido e lindo e um cão satisfeito em poder usufruir desse espaço.

Piscina

Relaxamento o ano inteiro

Sol, férias e altas temperaturas são a combinação perfeita para um mergulho num clima de descontração e diversão. Aproveitar o verão ao ar livre é sempre uma satisfação. É um ótimo programa para quem quer relaxar e desfrutar dos dias quentes.
Se você pretende construir uma piscina é muito importante pensar na localização dela em relação ao sol, além disso, avaliar ventos e árvores nas imediações também é muito importante. A piscina é um dos pontos altos do jardim, quer pela imagem que transmite de movimento e transparência, quer pela própria presença da água que sempre nos atrai. Dessa forma, é preciso ter cuidado com toda a paisagem ao seu redor, com os elementos que reflete e com as formas e cores dos materiais utilizados para construir o ambiente.

As piscinas devem ser dimensionadas de acordo com o espaço disponível. Devemos sempre lembrar da integração com o paisagismo. Na hora de pensar no formato do tanque, pode-se abusar da imaginação. Num primeiro momento não há restrições. Porém, é sempre importante pensar na segurança dos usuários, evitando-se quinas, ressaltos ou saliência.
A estrutura e a impermeabilização são dois importantes itens, mas a beleza e a qualidade do revestimento são os que mais aparecem.
No mercado existe uma gama enorme de materiais para revestimento de piscina e do piso na área externa. O que mais gosto de indicar para a área externa é o piso atérmico,  que produz uma completa linha de bordas, pisos e revestimentos atérmicos que, mesmo sob o sol intenso, não absorve o calor e, portanto, não aquece o piso.


Devido à sua textura porosa, os revestimentos são antiderrapantes e apresentam enorme variedade de formatos e curvas, assegurando a possibilidade de acompanhar o projeto com segurança e sem necessidade de facetas.
Os diferentes formatos permitem, inclusive, fazer piscinas com borda seca “tradicional” (o desnível da borda evita que entre sujeira no interior da piscina e a cabeça da borda evita que a água saia do interior da piscina) ou borda molhada “prainha” (possui bordas molhadas que simulam espelho d´água ou prainha).


Outra opção bem interesssante é revestir o contorno da piscina com um deck ripado de madeira, que se integra com a natureza. A utilização de LED no fundo ou topo da piscina ilumina a água dando um clima contemporâneo. À noite, a piscina continua um dos focos principais do jardim. Logo, a duplicação invertida da paisagem de fundo, com o reflexo de suas águas, pode se transformar num ambiente deslumbrante. Uma iluminação calma pode ser combinada com a luminosidade do entorno, valorizando principalmente a vegetação que a cerca. Luzes de vela e pias são bem-vindas, pois o contraste do fogo e da água constrói um cenário estimulante.

Uma piscina exposta à luz solar diretamente proporciona maior prazer. O ambiente da piscina em uma moradia costuma ser o maior espaço vazio, aberto e ensolarado da área externa.
Para quem ainda não projetou esse local, deve-se ter em mente que a surpresa é um dos elementos mais importantes para transmitir a sensação de beleza, durante as caminhadas pelo jardim. Para criar esse suspense e esconder a grande área esperada – a piscina –, o ideal é utilizar arbustos, que vão fechar o visual vertical que vem a seguir, e árvores, que taparão o teto e oferecerão uma sombra.
Vale ressaltar que a piscina é para ser utilizada no verão e, por isso, o sol é importante, desde que não seja em excesso e desagradável para muitas pessoas. Logo, áreas de sombras, como pergolados, caramanchões ou mesmo árvores estrategicamente colocadas são bem-vindas, principalmente, no Norte e Nordeste do Brasil.

 Segue abaixo, o Link de um excelente texto escrito por Benedito Abbud que deve ser lido obrigatoriamente.
http://maisarquitetura.com.br/dicas-para-paisagismo-no-ambiente-da-piscina-por-benedito-abbud

Varandas e sacadas

Pequena, mais aconchegante!
Estreita, curva ou comprida demais. Seja qual for o “defeitinho” de sua varanda, existe uma maneira de melhorá-la. Do vaso que esconde as irregularidades do ambiente aos painéis que mudam o foco de atenção, é possível transformar aquele canto perdido em um belo jardim.

Privilegiar as áreas de convívio e o bom aproveitamento dos espaços são premissas cada vez mais relevantes nos projetos contemporâneos de residências. E as varandas, que são locais apropriados para os bate-papos e momentos de relax, pedem uma decoração caprichada para abrigar seus moradores e convidados.
 É inegável que, nos últimos anos, houve um enorme aumento de interesse pela arquitetura de interiores.E refiro-me ao interesse geral, das pessoas “comuns”, que querem deixar suas casas mais bonitas, aconchegantes ou funcionais. O acesso a mais informações e a diferentes produtos dá um novo caminho ao design e aos profissionais.
Para exemplificar: inicialmente tínhamos a febre dos homes - theater em todas as casas. Agora, temos o espaço gourmet e os banheiros com tendências de spa. As adegas e charutarias também vêm tomando força no cotidiano do lar. Essa nova maneira de ver a casa transformou o modo de viver das pessoas. Fizemos do nosso lar um lugar para receber e celebrar amigos (claro que, infelizmente, influenciados também pela violência urbana).

Por ser um espaço intermediário entre a parte interna e externa da casa, o visual das varandas fica ainda mais agradável se houver plantas. Procurar o equilíbrio entre o mobiliário utilizado e as espécies apropriadas não é complicado, porém é preciso atenção na escolha das plantas que melhor se adaptam ao espaço, observando a incidência de sol e luz. Nas varandas de apartamentos, devido ao espaço reduzido, as possibilidades são menores porém não menos importantes. Plantas e decorações precisam ser adaptadas.

Uma boa ideia é cultivar ervas aromáticas em vasinhos, além de plantas de tamanho médio que possam garantir privacidade aos moradores, e que não exijam muitos cuidados para que permaneçam saudáveis. Pequenas telas, vasos de plantas fixados na parede e os mais diversos objetos podem ser bem usados e reinventados nesse ambiente de bem-estar. Se você quer dar uma nova cara à varanda da sua casa, priorize a iluminação mais cênica e trabalhe com cores âmbar. Elas podem dar o clima ideal para uma noite quente de verão.
O mobiliário de varandas também requer alguns cuidados. Móveis que não estraguem com a ação do vento, sol e chuva se encaixam bem no perfil. A dica é escolher aparadores e mesas de madeira encerada, que resistirão melhor ao tempo, assim como cadeiras e poltronas de vime. Se houver sofás, é bom providenciar capas feitas de tecidos resistentes como a sarja, que podem ser retiradas e lavadas.


A decoração é um fator muito importante para deixar a nossa casa com um ambiente mais agradável, existem muitas possibilidades em que você pode estar utilizando para decorar a sua varanda ou sacada.
Procure um bom profissional para lhe ajudar no procedimento de decoração. Casas com varandas decoradas deixam o ambiente mais ameno e confortável, são sempre vistos como atrativos, especialmente para as visitas..Além disso, abuse das plantas e dos espaços para conversação. Seus amigos vão adorar.


 Enfim, não é difícil conseguir fazer projetos em que se encaixem nas possibilidades econômicas das maiorias das famílias brasileiras. Não importa o tamanho da sua varanda, é possível torná-la perfeita para curtir o verde e ter um bem estar.